Socioambiental
O que é Plástico?
Você, provavelmente, já ouviu falar de polímeros. Polímeros são cadeias moleculares formadas por moléculas menores chamadas monômeros. Existem polímeros naturais e sintéticos. Algodão, madeira e látex são exemplos de polímeros naturais.
Os sintéticos, obtidos através de reações químicas, são os plásticos.
A matéria-prima do plástico é o petróleo, que é formado por uma mistura de compostos que podem ser separados através de um processo chamado destilação ou craqueamento. A nafta, um dos derivados resultantes, é processada na indústria petroquímica e dá origem aos principais monômeros de que é produzido o plástico.
Fonte: Plastivida
Reduzir, Reutilizar e Reciclar
R de Reduzir
O primeiro passo para diminuir a quantidade de lixo é, sem dúvida, reduzir o que consumimos. Muitas vezes compramos produtos de que não precisamos realmente.
Também aumentamos a quantidade de lixo doméstico quando adquirimos itens revestidos com muitas embalagens que, por vezes, não são recicláveis. Então, por que não pensar um pouquinho mais antes de comprar e avaliar se temos necessidade fazê-lo? Assim, além de diminuir o lixo, vamos economizar!
R de Reutilizar
Depois de reduzir a quantidade de itens que consumimos, podemos agora procurar reutilizar os produtos e embalagens antes de descartá-los. Podemos reaproveitar os potes de sorvete para guardar comida, fazer arte com garrafas de refrigerante ou jornal, usar sacolas de supermercado como sacos de lixo etc.
R de Reciclar
Após evitar consumir itens desnecessários e reaproveitar outros, devemos pensar em reciclar. Muitos materiais podem ser reciclados e cada um por uma técnica diferente.
A reciclagem permite a diminuição da exploração dos recursos naturais e é, muitas vezes, um processo mais barato do que a produção a partir de matéria-prima bruta.
O PLÁSTICO E O MEIO AMBIENTE
Quando o assunto é preservação ambiental, o plástico é alvo de severas críticas. Contudo, ele possui características extremamente positivas, mas frequentemente ignoradas, que lhe garantem grande versatilidade e, em muitos casos, fazem dele o único material adequado para determinados fins.
O plástico é:
- atóxico;
- excelente isolante térmico;
- isolante elétrico;
- quimicamente inerte, ou seja, não reage com outras substâncias;
- leve, resistente e flexível;
- representa excelente custo/benefício;
- 100 % reciclável.
Com estas propriedades, o plástico faz muito por nós, pela economia e pela preservação de recursos naturais:
- protege nossa saúde, pois é ideal para a confecção de seringas, bolsas para transfusão, frascos para soro e embalagens para medicamentos;
- embala adequadamente alimentos e bebidas, evitando a contaminação e a transmissão de doenças;
- garantindo a preservação do produto, evita o desperdício de tudo o que foi investido para produzi-lo;
- é muito usado na construção civil como isolante térmico, diminuindo o consumo de energia para aquecimento de ambientes;
- na plasticultura (cultivo protegido de hortifrúti e flores), colabora para maior produtividade, proteção do solo, restrição na aplicação de agroquímicos, retenção de água e proteção contra variáveis climáticas;
- por ser leve, diminui o custo no transporte de mercadorias e na coleta e destinação final dos resíduos;
- quando reciclado, pode substituir matérias-primas brutas, sendo, por vezes, até mais eficaz do que o material tradicional.
Portanto, o fundamental é que todo material plástico seja destinado à reciclagem. Hoje, o plástico reciclado já se transforma em tecido, papel sintético, substitui a madeira em diversas aplicações etc.
Fontes: Plastivida e Plástico Moderno Online
RECICLAGEM
A reciclagem de materiais descartados compreende basicamente as seguintes etapas:
Coleta e Separação dos Materiais (papel, metal, plásticos, madeiras, etc.). Revalorização - preparação dos materiais separados para serem transformados em novos produtos. Transformação - Processamento dos materiais para geração de novos produtos.
Existem três tipos de reciclagem: a química, a mecânica e a energética.
A reciclagem química reprocessa plásticos transformando-os em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima em refinarias ou centrais petroquímicas. Esta reciclagem permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos com coleta e seleção, e tem por objetivo a recuperação dos componentes químicos individuais para serem reutilizados como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos com a mesma qualidade de um polímero original.
A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros. Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico, ou produtos a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções. Estima-se que no Brasil sejam reciclados mecanicamente 15% dos resíduos plásticos pós-consumo.
A reciclagem energética ainda não existe no Brasil, mas já é uma realidade em 35 países, onde mais de 150 milhões de toneladas de lixo urbano são tratados por ano em cerca de 750 usinas, gerando mais de 10.000MW de energia térmica a partir da transformação do lixo urbano, aproveitando o alto poder calorífico contido nos plásticos para uso como combustível.
Países que adotam esse processo, além de criar novas matrizes energéticas, conseguem reduzir substancialmente o volume de seus resíduos, um benefício incalculável para cidades com problemas de espaço para a destinação do lixo urbano.
Além de gerar energia, esta reciclagem é uma solução para o problema dos lixões e aterros sanitários que já não são capazes de atender às necessidades dos centros urbanos, ajuda a preservar os leitos dos rios e a área para a implantação de uma usina é muito inferior à exigida pelos aterros, além de poder estar próxima aos centros urbanos, reduzindo custos de coleta e transporte.
MITOS E VERDADES
Mito: "O plástico é nocivo porque dura muito."
Verdade: Uma das mais importantes características do plástico é sua durabilidade.
Produtos como tubulações de água, próteses, peças para automóveis etc. não podem ser fabricados com materiais vulneráveis às intempéries e ao ataque de agentes naturais.
Mito: "Por não se degradarem, os plásticos entopem os aterros sanitários."
Verdade: Qualquer material demora a se decompor no fundo dos aterros, pois sem oxigênio, a biodegradação é muito lenta. Pesquisas feitas em aterros sanitários revelaram a presença de jornais e até de alimentos, ainda intactos, embora enterrados há mais de 50 anos.
Mito: "Depois de usado, o plástico só polui o meio ambiente, enquanto os materiais biodegradáveis desaparecem."
Verdade: O plástico é inerte, isto é, não reage em contato com a terra ou a água, portanto não polui. É 100% reciclável, transformando-se em novos produtos ou em energia, desde que não seja jogado em qualquer lugar - é uma questão de atitude das pessoas.
Mito: "Os plásticos fazem mal à saúde. Cafezinho em copinho de plástico causa impotência."
Verdade: Órgãos internacionais, como a FDA — Food and Drug Administration —, e nacionais, como o Ministério da Saúde, comprovaram que bebidas quentes em copinhos plásticos não oferecem riscos à reprodução humana e à saúde. Se a afirmação tivesse comprovação científica, os plásticos não seriam introduzidos no organismo para reconstituir ossos e tratar tumores. Também não existiriam os corações de plástico e as transfusões não seriam feitas com sangue contido em bolsas plásticas.
Mito: "O plástico, por ser feito de petróleo, acelera o esgotamento desse recurso não renovável."
Verdade: A fabricação de plásticos consome apenas 4% da produção mundial de petróleo e as embalagens tiveram seu peso reduzido em 50% nos últimos dez anos. Além disso, a indústria é uma incentivadora da reutilização e da reciclagem dos resíduos, ou de sua transformação em energia.
Mito: "Produtos feitos com plástico reciclado não prestam."
Verdade: A matéria-prima, virgem ou reciclada, não determina a qualidade de um produto. Um bom produto é aquele fabricado corretamente, de acordo com normas técnicas e exigências do consumidor.
Saiba mais sobre o plástico em www.plastivida.org.br
Fonte: Plastivida
PLÁSTICO E A SUSTENTABILIDADE DO PLANETA
O que é Polietileno verde?
A busca por soluções inovadoras para o uso de matérias-primas de fonte renovável, a alternativa aos recursos fósseis (petróleo e gás natural) e a tendência mundial na redução das emissões de CO2 na atmosfera tornaram-se realidade com a produção de eteno a partir de etanol com o objetivo de produzir um plástico de origem vegetal, "polietileno 100% verde".
O processo de obtenção de eteno a partir de etanol proveniente de fonte renovável ocorre através da desidratação do álcool na presença de catalisadores. O eteno possui pureza adequada para qualquer processo de polimerização e permite a obtenção de qualquer tipo de polietileno.
A cadeia na qual o polietileno verde é produzido permite maior redução dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera em comparação a outros polímeros em conseqüência de duas principais características: a alta produtividade da cana-de-açúcar em gerar a biomassa, que pode ser usada como fonte de energia para o processo, e a alta capacidade da molécula de eteno para armazenar carbono (86% em peso) quando comparado a outros biopolímeros.
O biopolietileno possui características equivalentes às do polietileno convencional, podendo ser empregado em diversas aplicações. Esta é uma vantagem que o polietileno verde tem em relação aos demais biopolímeros que possuem aplicações mais restritas. Com o eteno verde, é possível produzir todos os tipos de polietileno — PEAD (polietileno de alta densidade), PEBD (polietileno de baixa densidade), PEUAPM (polietileno de ultra-alto peso molecular) e PEBDL (polietileno de baixa densidade linear) — com 100% de matéria-prima renovável.
A produtividade energética da cana-de-açúcar e a profissionalização do setor de produção de álcool conferem ao ciclo de vida do PE verde vantagens ambientais excepcionais: cada quilo de PE verde produzido captura e fixa 2,5kg de CO2 que estão na atmosfera. Assim, colabora com a redução do efeito estufa e do aquecimento global.
O polietileno verde é resultado de uma combinação de sucesso dos mais de 30 anos da indústria de cana-de-açúcar e álcool brasileira, das vantagens do Brasil para o agronegócio e o comprometimento com a tecnologia, inovação e sustentabilidade.
Fonte: Braskem Petroquímica
SOBRE O RES d2w® BIODEGRADÁVEL
d2w® é um aditivo granulado que, ao ser introduzido no processo de fabricação de um produto plástico, torna este produto degradável e biodegradável em um tempo significativamente menor, quando comparado ao plástico convencional. Este processo é tecnicamente denominado oxibiodegradável e está em conformidade com o padrão de testes ASTM 6954-04, norma BS 8472, entre outras.
Plástico convencional + 1% de RES d2w® = plástico degradável e biodegradável com ciclo de vida controlado
Como funciona?
1º estágio: sem necessidade de mudanças nos processos industriais, o d2w® é adicionado à resina plástica durante a fabricação. Não é preciso treinamento especial ou alteração nos equipamentos do fabricante. Neste processo, é preestabelecido o ciclo de vida útil do produto.
2º estágio: ao final do ciclo de vida útil, o produto começa a degradar-se na presença de oxigênio por um processo de oxidação, acelerado por luz e calor. A cadeia molecular do polímero plástico é quebrada em cadeias moleculares menores.
3º estágio: a biodegradação é completada pelos microrganismos Stenotrophomonas sp, Pseudonomas sp, Rhodococcus, Acinetobacter sp, entre outros, sem deixar resíduos nocivos ao meio ambiente e à vida. Plástico RES d2w® não libera gás metano durante a biodegradação. O processo de biodegradação ocorre na presença de oxigênio.
Resultados
Plástico RES d2w® mantém todas as propriedades do plástico convencional e acrescenta mais uma boa qualidade: rapidez na decomposição caso seja descartado na natureza. Em pouco tempo irá decompor-se de forma segura e completa, mais rapidamente do que a palha e os ramos de uma árvore.
Plástico RES d2w® pode ser reciclado e reusado e não altera o desempenho ou as propriedades óticas dos plásticos convencionais. Além disso, aproxima o tempo de uso do produto ao tempo destinado à sua biodegradação, ou seja, determina seu ciclo de vida útil.
Por exemplo, uma embalagem convencional de plástico utilizada por supermercados - que será útil apenas pelo tempo necessário para levar os itens comprados até sua casa - permanecerá por décadas na natureza quando descartada. Ao ser fabricada com RES d2w®, o tempo que ficará no meio ambiente será reduzido em cerca de 200 vezes. Dessa forma, RES d2w® é recomendado, sobretudo, para produtos com rápido descarte.
Uma tecnologia que agrega valor ao plástico
d2w® é um masterbach polimérico desenvolvido por engenheiros e pesquisadores nos laboratórios da Symphony, que está em conformidade com as agências governamentais internacionais e nacionais, como a norte-americana FDA e a brasileira ANVISA (parecer oficial e emitido pela própria ANVISA), que regulam materiais e embalagens utilizados em alimentos, medicamentos e cosméticos.
O aditivo e o plástico d2w® são aprovados pelo padrão de teste internacional ASTM D 6954-04, pela norma BS 8472 entre outras. O aditivo recebeu a certificação da entidade europeia OPA (http://www.biodeg.org) e de renomados centros de pesquisa e universidades do mundo todo, inclusive brasileiros, além de várias ONGs. Esta tecnologia, material e produto final são certificados pelo Instituto IDEAIS. Exija a certificação de seu fornecedor.
Fonte: resbrasil.com.br
Plástico se converte em combustível
O plástico é um material totalmente reciclável e pode ser transformado nos mais diversos produtos, até mesmo em combustível. A Blest, uma máquina criada pelo empreendedor japonês Akinori Ito, é um equipamento revolucionário que utiliza um grande número de tipos de plástico e os transforma em combustível.
O invento utiliza um controle de aquecedor de temperatura elétrico para converter o plástico em gás bruto, que pode então ser usado em fogões e aquecedores ou, se refinado, aplicado em carros e motos. Dessa forma, a máquina evita a queima do plástico, o que geraria emissões de dióxido de carbono (CO2). A máquina também tem alta eficiência energética, uma vez que produz quase 1 litro de combustível – gasolina, diesel ou querosene – para cada quilo de plástico, usando apenas 1 kilowatt de energia para a conversão.
Mas o empresário também pensou que sua máquina poderia ser útil em países em desenvolvimento, como os da África, Filipinas e Ilhas Marshall, e por não ser um equipamento gigantesco, facilmente foi transportado por avião. Ele ensinou a população dessas localidades (especialmente as crianças), como transformar o plástico em combustível, além de alertar para o fato de que o plástico inutilizado não pode ser mais tratado como lixo, e sim como futuro combustível.
Caso seja viável economicamente e venha a ser produzida em escala comercial, essa máquina poderia evitar muitas emissões de CO2, além de permitir a utilização de combustível sem a necessidade de importação.
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